A UFBA na Internet do Futuro

mapeamento das ilhas de experimentações existentes no país

A Universidade Federal da Bahia agora faz parte do grupo de instituições que realizam pesquisas avançadas voltadas para a Internet do Futuro. A parceria envolve professores do Departamento de Ciência da Computação (DCC), especialistas da STI (Superintendência de TI) e pesquisadores do PoP-BA / RNP. A equipe, sob a coordenação do professor Leobino Sampaio (DCC/UFBA), terá oportunidade de desenvolver novas arquiteturas para a Internet, fazendo parte das atuais 12 ilhas de experimentações existentes no país (mapa de representação na imagem).

Future Internet Brazilian Environment for Experimentation (Fibre).

O FIBRE (http://fibre.org.br) reflete um conjunto de iniciativas que beneficiam a comunidade científica brasileira com um ambiente de experimentação avançada. Segundo Leobino Sampaio, pesquisador responsável pela participação da UFBA no projeto Fibre, haverá grande benefício aos alunos e pesquisadores de Ciências da Computação e áreas afins, com oportunidades para a familiaridade com o ambiente de Redes Definidas por Software (SDN, na sigla em inglês). ‘‘Com a novidade, inserimos a UFBA no cenário nacional de redes experimentais programáveis. Esses espaços amparam pesquisadores no desenvolvimento de novos protocolos e serviços sem causar impactos na web que utilizamos hoje em dia”, explica.

A RNP disponibiliza o Fibre desde 2010, a partir da parceria entre o projeto Brasil e União Europeia para Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Criado com o objetivo de inovar nas pesquisas em Internet do Futuro, até agosto deste ano o Fibre recebeu 324 usuários provenientes de 55 instituições.

Avanços anteriores qualificam a equipe da UFBA.

Em 2015 teve início um projeto para experimentação em Internet do Futuro na Bahia, o projeto BAMBU. De caráter multidisciplinar e aprovado no edital Fapesb de 2015, o BAMBU propõe a implantação de uma rede metropolitana para experimentação e inovação da Internet do Futuro, e poderá integrar-se ao Fibre como testbed (plataforma para a realização de testes rigorosos de teorias científicas, ferramentas computacionais e novas tecnologias). Embora ainda sem liberação de recursos, o Bambu já conta com a equipe do PoP-BA, STI/UFBA e IFBA trabalhando na construção da rede. Quando operacional, esse ambiente irá envolver pesquisadores de instituições baianas, nacionais e internacionais, como a RNP, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), além da Florida International University, e a Phillips Research North America.

Foto: Coordenador - Leobino Sampaio (professor do DCC/UFBA).