[TECNOLOGIAS] + [INFORMAÇÕES] = [PESSOAS] + [HISTÓRIAS]

Com a crescente tendência de uso das tecnologias da informação na sociedade e, em particular, na universidade, a STI contou sempre com investimentos estratégicos para fornecer infraestrutura, serviços e sistemas de TI para a comunidade UFBA. Com as transformações marcantes ao longo de mais de 40 anos de história da computação na instituição, as tecnologias estão em maior evidência, como um elo por onde circulam as informações administrativas e acadêmicas. O contexto tecnológico demandou, também, ao longo do tempo, investimentos em valores humanos, destacando o compromisso e a qualificação dos técnicos, entre aqueles que foram os precursores e, até os dias atuais, onde convivemos com um misto de funcionários do quadro permanente, além de bolsistas e de terceirizados.

Criada em maio de 2013, a STI reflete toda história do antigo CPD, que desde 1975 atende as demandas de tecnologia da informação na UFBA, vivendo realidades e soluções distintas, compatíveis com momentos e necessidades também distintas, mas que carregavam o desafio de extrair o máximo da tecnologia existente, aliado a dedicação de muitos profissionais que já passaram pela instituição. Para alguns, ainda presentes até hoje e que conviveram com as pessoas que iniciaram essa caminhada, é fácil entender os impactos e dificuldades no pioneirismo ao lidar com equipamentos e conhecimentos tecnológicos que representavam absoluta novidade para o estado da Bahia.

Para contar parte dessa história, em agosto de 2005, foi lançada a Trilha Digital, revista comemorativa dos 30 anos do Centro de Processamento de Dados, numa edição que sintetiza aspectos técnicos sem deixar de lado a emoção e os valores humanos das equipes dessa história. Entre a “saudade do mainframe” e a necessidade de atuar “sem limites para crescer” e de fazer uma “informatização histórica” para a “trilha do futuro”, passavam pensamentos mais rápidos do que a “velocidade na rede”. Tudo isso, no entanto, nas palavras lidas nos cabeçalhos das reportagens da revista comemorativa, parece evidenciar que, mesmo na adversidade é sempre possível se “organizar para crescer”, e demonstra que todo obstáculo pode ser superado quando se atua “apostando na inovação” a “caminho da UFBA virtual”, a unir as peças e as soluções adequadas, orientados pelo pensamento dos 10 diferentes “diretores do CPD” ao longo dos 30 anos comemorados na ocasião.

Passados 8 anos da edição da Trilha Digital, e na iminência de completar mais uma década, constatamos o quanto é maior a responsabilidade imposta para as políticas de tecnologia da informação, hoje com maior importância estratégica consequente da crescente demanda de serviços e de acessos permanentes aos meios digitais em toda a universidade. Com o exercício da liberdade peculiar aos ambientes acadêmicos, a Rede UFBA suporta demandas bem maiores do que muitas empresas de grande porte onde as regras, facilmente, restringem e moldam as práticas, com foco na produtividade. Diferentemente, na universidade, prevalece a diversidade e, para atender as suas demandas, a STI não tem medido esforços, ainda que tenha como princípio e responsabilidade buscar os meios viáveis, com segurança, tecnologias e suporte e adequados e, sempre, alinhados com as políticas maiores da Gestão Universitária. Tudo isso sem jamais esquecer que as tecnologias, que hoje dão suporte para um mundo cada vez mais repleto de informações, têm como princípio servir as pessoas que, no mundo interno e externo, fazem parte dessa história.